sábado, setembro 02, 2006

DTM - Aspectos Clínicos e Guia para a Odontologia e Fisioterapia

Uma parcela da população sempre procura os serviços odontológicos pela presença de dores, porém muitas dessas dores não são de origem dentárias, mas sim devido a desordens temporomandibulares que vem cada vez mais tendo importância pela sua maior ocorrência. As causas dessas desordens ainda não são bem definidas, mas os fatores contribuintes para essas desordens são conhecidos e podem ser minimizados e até controlados. O objetivo deste trabalho é mostrar uma forma de guia para facilitar o diagnóstico e a partir desse diagnóstico indicar ao paciente uma forma de tratamento simples e com resultados satisfatórios.

A fisioterapia, por sua vez, atua nas DTMs com a sua função na necessidade de reabilitar o paciente como um "todo" auxiliando no reconhecimento dos demais membros envolvidos e buscando restabeler as funções ortopédicas e musculares debilitadas.

Por: Rodrigo Piozzi - Flávia Chiquito Lopes

sábado, junho 24, 2006

Mapeamento de Trigger Points na musculatura de cabeça, pescoço e face na SRB

Um grande número de crianças na fase de crescimento apresenta alterações de respiração, oclusão, postura, fonação, nutrição e psíquicas entre outras, caracterizando a síndrome do respirador bucal. Vários estudos revelam a íntima relação entre a respiração bucal, a maloclusão dentária, deformidades esqueléticas e alterações posturais demonstrando que o desequilíbrio da respiração, da sucção, da deglutição e da mastigação, funções estas básicas e vitais para o correto desenvolvimento do sistema estomatognático, provocam alterações funcionais que não se restringem apenas a este sistema, mas afetam o organismo como um todo.
Juliana Swytka Ghen

Fisioterapeuta graduada pela FEEVALE
website:www.julianaghem.blogspot.com
Pós Graduação da Escola de Terapia Manual e Postural.
Agradecimento: Rafael Ferreira – Cirurgião Dentista Especialista em Ortopedia Funcional dos Maxilares.

sexta-feira, maio 12, 2006

A estreita ligação entre mandíbula e coluna.

O que a mandíbula tem a ver com as dores de coluna?
Muita coisa. Disfunções na articulação temporomandibular (ATM), aquela responsável pela mastigação, pelo abrir e fechar da boca, pelo bocejar e o beijar, podem provocar problemas na coluna lombar, na cervical, no pescoço. E vice-versa. A razão da ligação tão íntima entre as duas partes do corpo são as fáscias, uma película que envolve todos os músculos do corpo. Elas podem ser o caminho para se descobrir a causa de dores que atrapalham o dia-a-dia.

Folha de São Paulo - 10/05/2004

Curso: Prótese Total de ATM - Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (Centrinho/USP) de Bauru.

O Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (Centrinho/USP) de Bauru prorrogou para até quinta-feira, 20/5, as inscrições para o curso de prótese total de ATM , agendado para o dia 24 de maio.
Éber Luís de Lima Stevão, que vai ministrar o curso, é consultor científico para a América do Sul da fabricante norte-americana "TMJ Concepts" – que vai doar as próteses.
Na seqüência - dias 25 e 26/5 -, dois pacientes do Centrinho/USP receberão as próteses – avaliadas em quase R$ 30 mil cada uma, se tivessem de ser importadas. Não há similar nacional. As cirurgias terão transmissão interna simultânea para profissionais e estudantes da área odontológica e interessados da saúde em geral.
O cursos será no próprio Centrinho/USP de Bauru e equipes do hospital estão isentas de taxa de inscrição. Demais interessados pagam inscrição de R$ 50 (estudantes) e R$ 80 (profissionais). Outras informações podem ser obtias pelo telefone (14) 3235 8437 / Telefax.: (14) 3223 2100.

Agência USP de notícias

sábado, abril 22, 2006

ALTERAÇÕES POSTURAIS E DESORDENS TEMPOROMANDIBULARES, ARTIGO DE REVISÃO


O estudo das Desordens Temporomandibulares (DTM) envolve polêmicas e desacertos e, diante da vasta sintomatologia torna-se impossível seu tratamento sem uma visão global dos pacientes, a postura tem sido um fator relacionado a esses distúrbios, podendo ser uma causa ou uma conseqüência dessas alterações, o objetivo desse estudo foi verificar a influência da postura global sobre as desordens temporomandibulares e as influências das desordens temporomandibulares sobre a postura e qual o papel do fisioterapeuta na intervenção desses distúrbios através de revisão bibliográfica.

Palavras-chave: Desordem Temporomandibular, Alterações posturais, Oclusão.

Paulo Antonio Gomes - Fisioterapeuta CREFITO 4568 LTF


quinta-feira, abril 20, 2006

SÍNDROME MIOFASCIAL e ATM


A disfunção têmporo-mandibular, denominação genérica corresponde a um conjunto de anormalidades na articulação responsáveis por dores crônicas do tipo recorrente, não progressivas que se manifestam por dor localizada ao redor da orelha ou região que pode se irradiar para o pescoço, mandíbula, dentes, leve ou moderado que é exacerbada pelo ato mastigatório. Esta dor é de origem muscular, articular ou mista. Ela inclui vários subgrupos de dores músculo-esqueléticas relacionadas a atividade mandibular, portanto, a denominação DTM engloba as condições dolorosas crônicas decorrentes dos músculos mastigatórios, das articulações temporo-mandibulares e das estruturas associadas. Na maioria das vezes o desarranjo interno é devido a sobre carga micro ou macro traumática da articulação com o comprometimento da musculatura da circunvizinhas. Este conceito sugere que o diagnóstico em DTM deve englobar além dos aspectos físicos, emocionais, comportamentais e sociais dos pacientes. Entre as causas secundária temos: má oclusão dentária, artrite reumatóide, artrose, deslocamento do disco presente na articulação. Porém a principal causa é a síndrome miofascial dos músculos mastigatórios. Esta ocorre devido a uso repetitivo e não persistente da musculatura envolvida.
Por: Prof. Dr. José Goldenberg (www.portaldacoluna.com.br)

domingo, abril 16, 2006

Presença de desconforto na articulação temporomandibular relacionada ao uso da chupeta




OBJETIVO: O presente estudo teve por objetivo analisar se o tempo de uso da chupeta influenciava no aparelho estomatognático em crianças que não apresentavam outros hábitos parafuncionais.
FORMA DE ESTUDO: Estudo de coorte transversal.
MATERIAL E MÉTODO: Para coletar os dados, mães de 90 crianças de três a sete anos responderam a um questionário. As crianças foram divididas em três grupos: não usaram chupeta; usaram até dois anos; usaram até mais de dois anos.
RESULTADO: Entre as crianças que não usaram chupeta e naquelas que fizeram uso desta por mais de dois anos, notou-se maior prevalência de dor ou desconforto no aparelho estomatognático. Já as crianças que fizeram uso da chupeta até dois anos, essa prevalência foi menor.
CONCLUSÃO: Conclui-se, então, que a chupeta é importante por fazer com que a criança realize movimentos de sucção, preparando-a para a introdução de alimentos sólidos. Porém, se usada por tempo prolongado, pode prejudicar a articulação e, conseqüentemente, a qualidade de vida da criança.


TOSATO, Juliana de Paiva, BIASOTTO-GONZALEZ, Daniela Aparecida and GONZALEZ, Tabajara de Oliveira. Presence of temporomandibular joint discomfort related to pacifier use. Rev. Bras. Otorrinolaringol. [online]. May/June 2005, vol.71, no.3 [cited 16 April 2006], p.365-368. Available from World Wide Web: . ISSN 0034-7299.


Juliana de Paiva TosatoI; Daniela Aparecida Biasotto-GonzalezII; Tabajara de Oliveira GonzalezIII

IFisioterapeuta, Estagiária da Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP/UNICAMP
IIDoutora em Biologia e Patologia Buco Dental pela FOP/UNICAMP, Professora do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Nove de Julho
IIIMestre em Reabilitação pela UNIFESP, Professor do curso de Fisioterapia da Universidade de Mogi das Cruzes

domingo, abril 09, 2006

DTMs: Uma visão etiológica e terapêutica multidisciplinar

ERIKA KARINA FAVERO pelo CEFAC ( Centro de Especialização em em Fonoaudiologia Clínica ) Motricidade Oral em 1999 publica este interessante artigo relatando a função e possibilidades terapêuticas de diversas especialidades nas dtms.

As disfunções da articulação temporomandibular ( DTMs ) têm sido muito pesquisadas e discutidas devido às grandes controvérsias existentes nesta área.
Neste trabalho teórico, serão mostrados os componentes anatômicos e fisiológicos da articulação temporomandibular ( ATM ), a terminologia e classificação das disfunções temporomandibulares, seus principais sinais e sintomas, as bases etiológicas e os tratamentos envolvidos nesta patologia.
Atualmente parece ser consenso que fatores estruturais, funcionais e psicológicos estejam reunidos, caracterizando multifatoriedade à origem dessa disfunção.
O tratamento de casos de disfunção da ATM exige um conhecimento profundo da etiologia do problema pois alguns recursos multidisciplinares são necessários.
Esta monografia poderá ser útil para vários profissionais como fonoaudiólogos, odontólogos, psicólogos, otorrinolaringologistas, fisioterapeutas e psiquiatras pela própria determinação multifatorial da patologia e a busca do tratamento multidisciplinar.



O objetivo desse trabalho teórico foi pesquisar a etiologia e tratamento das DTMs. As controvérsias existentes e os questionamentos que surgem perante um paciente com DTM que procura o atendimento fonoaudiológico, foram as principais motivações para esta pesquisa. Ao se considerar a etiologia do problema, que normalmente norteia os procedimentos de tratamento, é possível encontrar dois períodos bastante distintos na literatura.
O primeiro, iniciado conjuntamente com os relatos de Costen, na década de 30, onde os fatores oclusais eram considerados como sendo os causadores dos sintomas de DTM.
Tal grupo acreditava que a presença de contatos premeturos teriam a capacidade de alterar a posição mandibular e condilar, causando contrações musculares anormais e consequente dor.
Partindo-se desses conceitos, tornaram-se bastante populares procedimentos irreversíveis de correção oclusal como desgaste seletivo e Reabilitação Oral.
Porém, com o passar do tempo e o surgimento de novas instituições voltadas especificamente para o estudo das DTM, passou-se a observar que esses mesmos pacientes , tratados com correção oclusal, voltavam a apresentar os mesmos sintomas.
Dessa forma, foi inaugurado um novo período na literatura, onde se considerava vários outros fatores contribuintes como a presença de hábitos parafuncionais, condições sistêmicas, condições psicológicas e posturais.
Tornou-se bastante popular, então, a aplicação de modalidades terapêuticas não invasivas, como a utilização de placas oclusais, fisioterapia, medicação, entre outras. Esse último grupo de pensamento tem se tornado bastante fortalecido ultimamente, resultado de conclusões de pesquisas bem elaboradas, seguindo metodologias aceitas internacionalmente.
Apesar do aumento do número de estudos realizados nesta área, ainda existem muitas controvérsias, principalmente em relação à sua etiologia e tratamento. No entanto, parece ser consenso atualmente que uma etiologia única não existe, sendo um problema de etiologia multifatorial e consequentemente, muitas vezes são necessários tratamentos multidisciplinares.
Existem fatores traumáticos na região da ATM, efeitos de radioterapia na região da cabeça e pescoço, problemas degenerativos, perdas dentárias, fatores oclusais, alterações esqueléticas, alterações musculares, hábitos parafuncionais, estresse e problemas emocionais que podem reduzir a capacidade adaptativa deste sistema de forma suficiente a levar à caracterização da disfunção.
O tratamento de casos de DTM exige um conhecimento profundo da etiologia do problema. Um conhecimento adicional sobre anatomia, biomecânica normal da ATM, classificação, sinais e sintomas, diagnóstico, faixa etária onde a síndrome ocorre com maior frequência , sexo mais afetado e métodos de tratamento mais eficiente é também indispensável.
A partir do diagnóstico correto, passo inicial e fundamental para o sucesso do tratamento, deve-se indicar a especialidade mais apropriada para atender a disfunção, sempre com o acompanhamento do cirurgião-dentista, que deve ser a mola mestra do tratamento.
O estresse parece ser um fator primordial, sendo assim torna-se necessário não só um enfoque psicológico, mas também um relaxamento físico e mental, a fim de controlar o estado emocional e até melhorar o relacionamento entre profissional e paciente.
Pela evolução natural, técnicas alternativas são aceitas cientificamente, como é o caso da Acupuntura, milenar técnica chinesa, hoje reconhecida pela Medicina.
O tratamento de suporte, ou seja, aquele que vai atuar no sintoma e não necessariamente na etiologia, consta do alívio dos sintomas através da administração de um analgésico que minimiza a dor.
Os primeiros pesquisadores reconheceram a oclusão como uma das causas principais do problema, dessa forma, diversos tipos de tratamento têm sido sugeridos: extração dos dentes, placas e férulas oclusais, desgaste seletivo, cirurgia da ATM e outros têm sido utilizados com relativo sucesso.
É frequente a utilização de técnicas auxiliares fisioterápicas para o tratamento da ATM como a eletroterapia. Utilizando ondas eletromagnéticas obtém-se relaxamento muscular e melhora das condições circulatórias e inflamatórias.
Em alguns casos, a atuação do fonoaudiólogo, torna-se importante coadjuvante no tratamento global do indivíduo. Este tratamento vai depender da fase de tratamento odontológico que o paciente se encontra e de quais são seus sintomas atuais.
Todas as informações contidas neste trabalho são de suma importância àqueles que pretendem encaminhar-se para o complexo caminho do diagnóstico e tratamento das DTM.

sexta-feira, abril 07, 2006

ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NEURAL TRANSCUTÂNEA ("TENS"):

Para este estudo, foram selecionados vinte e seis pacientes, com características de disfunção miofacial, abertura limitada e dor ou sensibilidade nos músculos temporal (feixes anteriores e posteriores) e masseteres, bilateralmente. Foram utilizadas as análises eletromiográfica e eletrognatográfica desses músculos, constatando-se um aumento da atividade elétrica em alguns dos músculos citados pelo paciente como sintomáticos, bem como foi anotado o espaço funcional livre encontrado. Em seguida, foi feita a aplicação da Estimulação Elétrica Neural Transcutânea ("TENS") em baixa freqüência, por 43 minutos, e realizada uma avaliação dos resultados. Observou-se uma redução nos valores eletromiográficos registrados previamente à aplicação do TENS nas fibras anteriores do temporal e masseter. O efeito disso nas relações maxilomandibulares foi um apreciável aumento do espaço funcional livre.


BASSANTA, Antonio Domingos, SPROESSER, José Gustavo and PAIVA, Guiovaldo de. UTILIZATION OF TRANSCUTANEOUS ELECTRICAL NEURAL STIMULATION (TENS) IN TEMPOROMANDIBULAR DISORDERS. Rev Odontol Univ São Paulo. [online]. Apr./June 1997, vol.11, no.2 [cited 01 April 2006] Available from World Wide Web: . ISSN 0103-0663.

domingo, março 26, 2006

Acupuntura como tratamento complementar nas disfunções temporomandibulares: revisão da literatura

A dor caracteriza-se como um estímulo orgânico de resposta do organismo a alterações que prejudiquem seu pleno funcionamento. Entretanto, dependendo da intensidade e da duração, pode dificultar o estabelecimento de tratamentos que visem eliminar seu fator etiológico. Por isso, seu controle passa a ser encarado como fundamental no plano de tratamento genérico. As dores crônicas são mais difíceis de serem controladas e freqüentemente são encontradas nas regiões de cabeça e pescoço. Além dos métodos convencionais de controle da dor, a acupuntura surge na odontologia como método alternativo eficiente e com bons resultados em diversas alterações do aparelho estomatognático, como nas disfunções temporomandibulares. Este artigo tem por objetivo revisar a literatura, avaliando os resultados obtidos nas pesquisas que relacionam a acupuntura com o tratamento de dores orofaciais crônicas, especificamente as DTMs, e analisando sua eficiência e limitações em relação às terapias convencionais. A revisão da literatura foi baseada em pesquisa na base de dados PubMed, relativa ao período de 1973 a 2004, utilizando as palavras-chave “acupuncture and temporomandibular dysfunction” e selecionando, entre os artigos encontrados, aqueles que correlacionavam a aplicação da acupuntura na Odontologia, especialmente nas disfunções temporomandibulares. Também foram empregados livros contendo conceitos básicos de dor, fisiologia humana e acupuntura, além de artigos abrangendo princípios de oclusão. Diante do tema abordado neste artigo é possível concluir que a acupuntura tem se mostrado tão eficiente no controle de dores faciais quanto as terapias convencionais, principalmente em se tratando de dores de origem muscular.

Como publicado em: Revista de Odontologia da UNESP. 2005; 34 (1): 11-6
Branco CA, Fonseca RB, Oliveira TRC, Gomes VL, Fernandes Neto AJ. Acupuncture as a complementary treatment option to temporomandibular dysfunction: review of the literature. Rev Odontol UNESP. 2005; 34 (1): 11-6.




domingo, março 19, 2006

Avaliação eletromiográfica dos músculos temporal anterior e masséter em pacientes com sequelas de AVC isquêmico

O objetivo deste estudo foi avaliar a atividade de eletromiográfica dos músculos temporal anterior e masseter de sete pacientes com seqüela de acidente vascular encefálico isquêmico, capazes de entenderem instruções verbais, sem sinais ou sintomas de disfunção têmporo-mandibular, oclusão normal e idades entre 46 a 75 anos (média 60,6 anos). Foram feitos registros da atividade eletromiográfica durante posição postural de repouso mandibular e contração isotônica. Para o registro da atividade eletromiográfica dos músculos estudados foram utilizados eletrodos de superfície ativos (Lynx Eletronics Ltda.) colocados bilateralmente sobre temporal anterior e masseter. A atividade elétrica foi analisada em RMS (“rootmean-square”) e expressa em microvolts (μV) para as fases de repouso e contração isotônica de cada músculo. O teste não paramétrico de Wilcoxon T foi empregado para comparar a atividade de elétrica entre os lados afetados e não dos músculos avaliados. Ficou demonstrado que não houve diferença significante nos valores da atividade elétrica em RMS para os músculos avaliados entre o lado afetado pelo acidente vascular encefálico isquêmico e o não afetado, embora tenha havido predomínio de masseter e temporal anterior contra lateral ao lado afetado.


Maria Teresa Botti Rodrigues dos SANTOS*
Daniela A. BIASOTTO-GONZALEZ**
Fausto BÉRZIN***